Este texto quer ajudar a
conhecer e conscientizar sobre o fato que cada comunidade tem seu padroeiro –
ou padroeira - particular, mas faz parte de um conjunto de comunidades. E todas
essas comunidades formam uma região (ou área) pastoral chamada: Área
Pastoral São Francisco do Tapajós. Apresentar-se-á as comunidades que pertencem
à área. Padroeiro: São Francisco de Assis. Também conhecido como São Francisco
das Chagas.
A Área
Pastoral já existia há vários anos. E sempre tinha o apoio de algumas irmãs e
de vários leigos, que formavam a coordenação de animação da Área Pastoral São
Francisco do Tapajós. Em 2002 esta Área Pastoral foi confiada à Congregação
Missionária dos Padres Oblatos de Maria Imaculada. Em fevereiro daquele ano, chegou
o Pe. Pedro, dois messes depois o Pe. Miguel. Já o Pe. Geraldo chegou no início
Fevereiro de 2003. Nesse tempo, Chico Catirino foi quem acompanhou o Pe.
Geraldo nas visitas nas comunidades. A princípio, a ideia de Dom Capistrano era
dos Missionários Oblatos ajudarem mais
na cidade e foram os padres Pedro e Geraldo que iniciaram as visitas nas
comunidades.
Pe. Pedro, OMI – 2002 a 2005
Pe. Miguel, OMI – 2002 a 2003.
Pe. Geraldo, OMI – 2003 a 2013.
Pe. Beto, OMI – 2005 – 2009.
Pe. Paulo, OMI – 2009...
Padre Fernando, OMI - 2013...
COMUNIDADES CATÓLICAS QUE COMPÕEM A ÁREA PASTORAL
SÃO FRANCISCO DO TAPAJÓS.
[Está dividida em 4 áreas, cada qual subdividida em 2 mini-áreas, exceto
as comunidades ribeirinhas.]
Área I =
Nova Califórnia – Nossa
Senhora da Glória
Mini área a = Nova
Conquista – São José
Novo Arixi – Sagrado Coração de Jesus
3 Irmãos – Santo Antônio
Novo Horizonte –
Divino Espírito
Mini área b = Nova União – Nossa Senhora de
Guadalupe
Nova Vida (Farturão) – São Francisco de Assis
Nova Olinda – São
Raimundo Nonato
Área II = Nossa
Senhora Aparecida (Ramal União)
Mini área a = Santa Luzia III – Santa Luzia
São Jerônimo – São Jerônimo
São Jorge – São Jorge
Mini área b = São Benedito – São Benedito
São Manoel – São Manoel
Machado – Santa Rita de Cássia
Área III = Km 45 -
Santo Antônio
Km 38 - Nova Vida – Santa Júlia
Bela Vista – São Bento
Mini área a = Bagaço Grosso – Nossa Senhora da
Conceição
Chega Fungando – São Raimundo
Km 51 - Santa Terezinha
Km 4 - Filadélfia – São Francisco
de Assis
Km 7 - Nossa Senhora Aparecida
Cristalino I – São Raimundo Nonato
Mini área b = Cristalino II – Nossa Senhora da
Conceição
Santo Ambrósio – Santo Ambrósio
Santa Inês – São Pedro
Nova Jerusalém – Santa Luzia
Jaguarão – Nossa Senhora de Fátima
Área
IV
Barreiras – São João Batista
(Comunidades ribeirinhas) Moreira – Nossa Senhora das Graças
Pedra
Branca – São Raimundo Nonato
Santarenzinho
Castanho – Sto. Antônio
Independência II – Sta. Luzia
Independência I – Nossa Senhora Aparecida
Ipaupixuna
– São Sebastião
Itapacurazinho 2 – Sagrado Coração de Jesus
Itapacurazinho 1 – Santo Antônio
Livramento – Nossa Senhora do Livramento
Lago do Roque – São José
Porto Franco – Sagrado Coração de Maria
A Coordenação
da Área Pastoral São Francisco do Tapajós é constituída atualmente pelos
seguintes membros:
- Heráclito dos Anjos Sá (Moreira)
- Maria Teresa Veloso Campos (Tetê) (Santa Terezinha-Km 51)
- Maria das Mercês da Conceição Costa (Mercê) (Novo Horizonte)
- Luzimar Marques de Oliveira (Cristalino I)
- Darcy Monteiro Brasil (Independência II)
- Raimundo Oliveira de Souza (Santa Júlia – Km 38)
- Raimundo de Freitas Barbosa (Novo Horizonte)
- Irocildes (Novo Arixi)
e dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada
(OMI): Pe. Paulo Cordeiro de Oliveira Filho e o diácono Fernando Medeiros, 10a rua (sub-esquina com a
João Pessoa) nº 449, bairro Bela Vista - sendo Dom
Wilmar Santin, bispo da Prelazia de Itaituba, responsável geral da pastoral
da Prelazia de Itaituba.
MAPA E LISTA DAS COMUNIDADES
- Nova Conquista I - São José
- 3 Irmãos - Santo Antônio –
- Novo Arixi – Sagrado Coração de Jesus
- Nova Califórnia - Nossa Senhora da Glória
- São Manoel – São Manoel
- São Benedito – São Benedito
- Machadinho – Santa Rita de Cássia
- São Jorge – São Jorge
- São Jerônimo – São Jerônimo
- Santa Luzia III – Santa Luzia III
- N. Senhora Aparecida – Nossa Senhora Aparecida
- (Curral Redondo) Km 11 - São João Batista
- Beira Rio:
- Itapacurazinho I - Santo Antônio
- Itapacurazinho II – (Nova Santa Cruz) – Sagrado Coração de Jesus
- Santarenzinho – N. Senhora do Rosário
- Livramento - Nossa Senhora do Livramento
- Lago do Roque – São José
- Porto Franco (Batatal) – Imaculada Coração de Maria
- Barreiras - São João Batista
- Parana Moreira - Nossa Senhora das Graças
- Pedra Branca - São Raimundo Nonato
- Castanho - Santo Antônio
- Independência II – Santa Luzia
- Independência I - Nossa Senhora Aparecida
- Ipaupixuna I – São Sebastião
- Nova Vida (Farturão) - São Francisco de Assis
- Nova União (Faturão) - N.Senhora de Guadalupe
- Novo Horizonte (Farturão) - Divino Espírito Santo
- Nova Olinda - São Raimundo Nonato
- Chega Fungando - São Raimundo
- Bagaço Grosso (Km 38) - Nossa Senhora da Conceição
- Nova Vida (Km 38) - Santa Júlia
- Bela Vista do Nicor - São Bento
- Km 45 - Santo Antônio
- Km 51 - Santa Terezinha
- Filadélfia – Km 4 - São Francisco de Assis
- Km 65 (ou Km 7) - Nossa Senhora Aparecida
- Município de Aveiro:
- Cristalino I - São Raimundo Nonato
- Santa Inês - São Pedro
- Cristalino II - Santo Ambrósio
- Nova Jerusalém - Santa Luzia
- Bom Jesus – Cristalino II - Nossa Senhora da Conceição
- Jaguarão – Nossa Senhora de Fátima
Em uma de nossas Assembleias
BARREIRAS
1843-2013
A
Comunidade de Barreiras está situada à margem esquerda do rio Tapajós, distante
40 km em linha reta de Itaituba e 73 km pela famosa “Estrada de Barreiras”.
Segundo relatos de antigos moradores desta comunidade, tem hoje aproximadamente
170 anos, ou seja, de todos os relatos, não se sabe as nacionalidades dos seus
primeiros ocupantes ou exploradores do rio Tapajós.
Segundo
as informações colhidas, barreiras anteriormente chamava-se Barreira Grande,
devido os grandes barrancos de sua frente, no seu formato geográfico original.
Barreiras já foi uma aldeia indígena provavelmente da tribo Munduruku, sendo
que até hoje, encontra-se cerâmicas e artefatos deixados por eles.
Os
exploradores continuaram subindo o rio Tapajós e no ano de 1856, chegaram a uma
localidade que onde é hoje Itaituba. Com o passar dos anos, Barreiras
desenvolveu-se gradativamente e foi quando na década de 1930, surgiu o primeiro
patrão seringalista, que era esposo de uma senhora que se chamava Afif, que veio
a ficar viúva, tendo casado mais tarde com seu empregado de nome Tufic Basil,
de nacionalidade turca, que implementou o comércio e a extração da borracha, já
que na região existiam várias colocações “seringais” atraindo com isso outros
moradores, criando-se assim a primeira rua com uma população estimada em
setenta moradores.
A
época da colheita da borracha era sempre feita no verão, ou seja, nos meses de
junho a dezembro. O transporte da produção das borrachas e mercadorias era
feito em burros, pois os seringais eram muitos distantes da vila.
Novo Centro Pastoral de Barreiras (2011)
A
economia era totalmente extrativista e girava em torno da extração da Borracha,
Castanha, Batata, Massaranduba, dentre outros. Acompanhando o desenvolvimento
da vila, Tific Basil teve a ideia em construir uma Capela, tendo como padroeiro
São João Batista, cujas imagens foram trazidas de Belém. A Igreja foi
construída com os recursos dos próprios moradores, não se sabe qual o nome do
primeiro vigário, segundo informações de moradores antigos, foi Frei Rainery,
que iniciou a catequese na região do rio Tapajós, mais tarde substituído pelo
americano Frei Otomar. A Capela foi construída pelo mestre Benedito Vieira, e
com o decorrer dos tempos, foram criados equipes de catequeses, ministros de
eucaristia e de batismo.
Na
época, Barreiras e as outras comunidades se comunicavam via rio Tapajós,
através de canoa a remo, quase que único meio de transporte, uma vez que a
região era abastecida de noventa em noventa dias, pelos navios a vapor vindos
de Belém. Na época, os navios movidos à caldeira a lenha e precisavam de portos
de reabastecimentos e Barreiras era um desses portos, inclusive ainda têm o
local que se chama Porto de Lenha.
O
Sr. Luís da Silva Pinto, morador dessa vila, hoje, com oitenta e dois anos, conta
que a Vila de Barreiras têm a mesma idade de Itaituba. A vila de Barreiras
contava apenas com uma única rua e pouco mais de sessenta moradores. A casa de
alvenaria era uma só, coberta de palha, assim, como a Igreja de São João
Batista, na qual tinha um altar mor muito bonito, feito pelo Sr. Benedito
Vieira. A mesma era de barro, coberta de palha de babaçu. Lá era celebrado o
culto com pouca gente, mas eram os próprios moradores da localidade. Só no
tempo da festa do padroeiro tinha mais gente, esse pessoal vinha do Paraná do
Moreira, Santana (ficava de frente do Tabuleiro) e Curi. Nessa época era o Fr.
Rainery quem dava assistência religiosa. Era alemão e residia em Santarém.
Alguns moradores iam de canoa até Fordlândia buscar o fr. Rainery para vir ao
povoado. Os dois sinos que hoje se encontram na frente da Igreja, são do ano
1864. Os sinos serviam de aviso quando
falecia alguém, era o Sr. Marcos Guedes Aranha que sempre os tocava. Nesses
tempos funcionava Correio, Delegacia, Padaria, Campo de Pouso, Creche,
Mercearia, Posto de Saúde (feito pelo Senhor Prefeito Altamiro Raimundo da
Silva).
Delegado: era o Sr. Raimundo Marinho de Nazaré.
Correios: era a Sra. Ednéia Marinho, filha da dona
Laura Marinho.
Padaria: sempre era do Sr. Eugênio Prata, que depois
passou para os seus filhos.
Creche: Sra. Marilene, Maria Lúcia (In Memoriam),
Posto de Saúde: foi construído no tempo do prefeito Sr.
Altamiro Raimundo da Silva. O responsável era o Sr. Nilo Brito da Costa. Hoje,
o Posto de Saúde tornou-se referência, atendendo e assistindo todas as
comunidades adjacentes.
Mercearia: um dos primeiros comerciantes foi o Sr.
Nicolau Demétrio, vendia de tudo (castanha, farinha, borracha, óleo, etc).
Igrejas Evangélicas: A Igreja Batista
foi construída pelos americanos e a Igreja Assembleia de Deus, pelos fiéis da
própria Igreja-comunidade.
Igreja Católica: Foi graças ao Sr.
Tufic Basil, não se sabe sua nacionalidade, mas o chamavam de “Turco”, era
comerciante na Vila de Barreiras e foi ele quem alertou para ser construída a
Igreja de São João Batista. E foi por meio dele que veio a ideia da Vila de
Barreiras ter como padroeiro São João Batista. Bem como as imagens foram
conseguidas por intermédio do Sr. Tufic Basil. É bom notar que na Igreja há uma
imagem grande de João Batista, enquanto, que celebra durante as festividades e
na procissão usa-se a imagem do São João do Carneirinho, ou seja, a uma imagem
pequena.
A
Igreja de São João Batista foi construída com ajuda e recursos da própria
comunidade. O Pe. Fr. Otomar americano, que veio muito depois do Fr. Rainery
foi quem iniciou a Área Pastoral São Francisco do Tapajós. Era franciscano
menor, visitava as comunidades nas festas dos padroeiros (as), ocasião que
muitos iam buscá-lo em Fordlândia. Nessa época, a Área pastoral São Francisco
do Tapajós, pertencia a Diocese de Santarém. Muitos catequistas dessa Área pastoral
participavam da Semana Catequética no Centro de Formação “Emaús”, em Santarém -
PA. Alguns catequistas: Manuel Adrião, Juvelino Sarmento e José Aranha.
Capela de São João Batista - Barreiras
Certa
ocasião tentou-se mudar a frente da Igreja, que já era de alvenaria, feita de
bloco queimado de pedra. Um grupo de senhoras: Augusta Lameira, Aparicia
Rodriguês (avó de Chico Guedes e do Sr. Luiz Pinto), Ondina (filha da Sra.
Aparicia Rodriguês) e outras mulheres, não aceitaram a derrubarda a frente da
Igreja. Por quê? No que o rio avançava e derrubava o barranco, queriam recuar a
Igreja, e como o serviço da Igreja (a construção), era bem feita, essas
corajosas senhoras impediram tal serviço de desmancho.
A
Comunidade Católica contava com os Movimentos do Apostolado da Oração, Filhos
de Maria e Movimento Mariano que graças ao incentivo e apoio do casal Tufi e
Fifi, animavam nas celebrações, mês de maio e na visita dos sacerdotes.
Há
vários anos, Barreiras celebra o Festival do Aracu. O mesmo surgiu durante o
festejo de São João Batista. Hoje, o Festival é celebrado no mês de julho e
atrai um grande número de pessoas que vem de várias regiões.
O Centro Paroquial foi construído
pela comunidade, logo depois da construção da Capela, tendo como “mestre de obra”
o Sr. Benedito Vieira, que era muito requisitado por outros municípios para
grandes obras.
Os Catequistas veteranos
eram Maria da Luz, Leonardo (tio
da Darlene), Raimundo Amaral, Maria Sarmento (irmã da Sra. Maria José),
Orlandina, Luís da Silva Pinto, Manuel Adrião de Oliveira, José Vasconcelos
(Presidente da Catequese), e Ana Guedes Aranha. Nesse tempo era o Fr. Gregório
que era responsável pela Vila de Barreiras.
Ministros da Eucaristia e do Batismo: Depois
que participaram de uma Semana Catequética, setembro de 1974, em Boim, o Sr.
Luís da Silva Pinto foi escolhido pelo Fr. Roberto como novo Ministro
Extraordinário da Comunhão, recebendo de Dom Lino Vombömmel, bispo de Santarém,
o mandato do exercício em Paraná do Moreira e o Manuel Adrião como Ministro do
Batismo, recebeu em Fordlandia.
Depois vem Arildes, Maria José, Darlene,
Valdenir Ferreira com a Crisma.
Religiosas e Religiosos:
As irmãs religiosas Kátia e Eliska (que
faleceu num acidente automobilístico), visitaram duas vezes na Vila de
Barreiras acompanhando o Fr. Roberto. Segundo o Sr. Luís da Silva Pinto, o Fr.
Roberto passou dez anos dando assistência à Vila de Barreiras, visitando de
dois em dois meses. Fr. Roberto introduziu a preparação para batizados e
matrimônios, e depois incentivou a implantação do Dízimo.
Pe. Pedro, OMI – 2003 a 2005.
Pe. Miguel, OMI – 2003 a 2004.
Pe. Geraldo, OMI – 2003 a 2013.
Pe. Beto, OMI – 2005 – 2009.
Pe. Paulo, OMI – 2009...
Colégio: Na área da educação, consta como o primeiro
professor, o senhor Juvêncio Correa, natural do Município de Baião, Estado do
Pará, tendo como escola, uma casa de duas salas e passou a chamar-se de “Casa
Amarela” e foi denominada na época de “Escola Mista de Barreiras”. Após o
falecimento do Sr. Juvêncio Correa, assumiu a Professora Maria de Nazaré.
Depois chegaram outras professoras.
Com
a construção do Grupo Rural de Barreiras, a casa da antiga escola passou a
abrigar o Comissário de Policia, Posto de Saúde e posteriormente o Posto do Correio.
O primeiro comissário foi José do Patrocínio e o primeiro agente de saúde,
chamava-se Nilo Brito Costa, ambos naturais desta comunidade.
Governadores:
Os dois únicos governadores que visitaram a Vila de Barreiras foram Coronel
Magalhães Barata (1930-35 e 1956-59) em 1956 e Alacidi Nunes (1966-71).
Vereador: No tempo do Senhor prefeito Altamiro
Raimundo da Silva, a Vila de Barreiras elegeu um vereador: o Sr. Rui Ferreira
Barbosa, mais conhecido como “Sangue de Mamão”, pois era muito anênico, não
tinha sangue seguro. Inclusive, foi ele que solicitou a abertura da via –
estrada de Itaituba a Barreiras, que também ficou conhecida como “Sangue de
Mamão”.
Atualmente, Barreira conta com
cinco ruas e cento e oitenta e quatro residências e uma população estimada em
novecentos e vinte habitantes. Barreira possui com um Colégio moderno que
atende as modalidades de educação Infantil, Fundamental e Médio. No dia 26 de
maio de 2009, foi inaugurada na Vila de Barreiras a rede elétrica, o qual era
um sonho de tantas lutas organizadas por muitos moradores. O que há muitos anos
atrás era iluminado por candeeiros na cabeceira de postes, logo depois, por um
motor de luz, hoje, energia.
Nossos agradecimentos a todos os
colaboradores e colaboradoras que contribuíram de forma direta ou indireta para
a construção desse pequeno esboço sobre a História da Vila de Barreiras.
Colaboraram:
Francisco Guedes Aranha
Luis da Silva Pinto
Marivaldo Costa Nazaré
Peregrino A. Alcântara.
Capela de São Francisco – Independência I
Capela de Santo Antônio – Castanho
Capela de Nossa Senhora da Glória – Nova
Califórnia
Escola da Fé
Comunidade
Santa Luzia III
Ramal
União I
A história desta comunidade iniciou-se no ano de 1980,
com a entrada de algumas famílias que residiam em outras comunidades que vieram
em busca de melhores áreas de terra para trabalhar.
As primeiras famílias a fixar residência na comunidade
foi a do Sr. Domingos soares e o Sr. José Francisco Oliveira e o Sr. Braulino.
Nesta época foi feito vareda a facão para o INCRA fazer vistoria dos lotes e
estas varedas serviam durantes longos anos como via de acesso para entrada e
saída da vicinal.
No ano de 1990, já com muitos moradores residindo na
vicinal, os moradores tiveram a ideia de formar uma comunidade católica, nessa
época não tinha lugar próprio, os cultos eram celebrados nas casas dos fieis,
por um catequista por nome de Raimundo Sousa.
No dia 30 de novembro de 1990 foi celebrada a primeira
missa pelo Frei Paulo na residência do Sr. Otavio com a vinda do padre na
vicinal foi que os moradores escolheram o nome da comunidade de Santa Luzia
antes o nome era São Raimundo.
Em janeiro de 1991, os moradores criaram uma
associação comunitária, tendo como presidente o Sr. Otavio que permaneceu no
cargo muitos anos com o apoio da comunidade, neste mesmo ano o Sr. Francisco
Ferreira Pinto, doou uma área de terra para a Prelazia, para a construção de
uma capela em beneficio da comunidade.
No ano de 1991, já com muitos moradores residindo na
comunidade, houve a necessidade de uma escola para as crianças. Os moradores
reuniram em mutirão e levantaram um
barraco de madeira, onde funcionava como escola. A primeira professora foi
Maria de Jesus M. de Almeida.
No ano de 1993, depois de muitos implorarem veio a tão
sonhada estrada. O Sr. Wirland Machado Freire abriu o ramal, ligando a estrada
de Barreiras.
Capela de Santa Luzia – Santa Luzia III
Comunidade Eclesial Santo Antônio – Km 45
COMUNIDADE CATÓLICA BAGAÇO GROSSO
- NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO -
HISTÓRICO
Comunidade
‘Bagaço Grosso’. Nome muito interessante para uma comunidade! Mas antes a
comunidade tinha o nome de Nossa Senhora da Conceição, devido a padroeira da
comunidade. Mas de acordo com o conhecimento passou-se a ser chamada de Bagaço
Grosso por duas razões.
Uma dá conta de um comentário de um
bêbado, que por ter chupado bastante cana ficando um monte de bagaço, saiu
comentando que ali o bagaço era grosso, fazendo referência a quantidade de cana
lá existente e que se podia chupar a vontade.
Outro relato se refere a comunidade
com esse nome devido a um lamaçal muito grande de um extenso ‘baixão’ que no
inverno tornava inviável a passagem a pé... até os animais atolavam no lameiro.
E essa também foi uma das razões que deu origem ao nome da comunidade que no
início as pessoas chamavam. Mas esse nome era muito rejeitado pelos moradores
que acabaram se acostumando.
A
comunidade Bagaço Grosso teve seu início em 1982, com apenas três famílias.
Duas vieram do sul do Pará e se instalaram na região por uma oportunidade de
possuir um pedaço de terra. Essas três famílias tinham como patriarcas:
Dionísio Gonçalves de Oliveira, o mais velho; Francisco Ribeiro da Silva
(Tózinho) e Pedro Bezerra de Paula (já falecido). Essas famílias ficaram
morando só durante 5 anos nessa região que na época era área de difícil acesso
a 45 Km da cidade de Itaituba.
Já
em 1987 começaram a chegar mais famílias para morar na comunidade, sempre pelas
mesmas razões, um pedaço de terra para trabalhar. A comunidade começou a
crescer e começou a surgir as necessidades. A primeira delas foi os cultos
dominicais que surgiram da necessidade que seus moradores tinham de exercer sua
fé. Como os comunitários andavam muito a pé para frequentar os cultos nas
comunidades mais próximas, resolveram com as bênçãos do Frei Paulo, fundar sua
capelinha. Foi aí que começaram os cultos dominicais na comunidade.
A
primeira capelinha era feita de taipa e cavacos. Com o passar do tempo foi
feita uma capela de madeira coberta de brasilit. Como padroeira ficou Nossa
Senhora da Conceição.
Comunidade de São Manoel
Primeira Romaria das Águas – Outubro de 2010
Histórico
Independência II
A comunidade Independência II começou em 1970 com a
chegada do Sr. Raimundo Rodrigues com sua dona esposa Guiomar Batista, pais de
7 filhos (5 homens e 2 mulheres). Antes eles moravam no Lago do Castanho depois
ele veio para a Vila do Castanho que hoje é uma comunidade. Logo que eles se
mudaram para Independência II, ele fez sua casa e começou a fazer o festejo de
Santa Luzia, pois ele tinha uma promessa e todo ano rezava as novenas, sendo do
dia 04 a 13 de dezembro.
O Sr. Raimundo fez uma capela, uma casa de festa e um
pequeno campo de futebol, tempos depois veio a falecer. Mas a sua esposa, dona
Guiomar, continuou com a promessa, festejando todos os anos. Hoje já tem um
barracão comunitário, campo de futebol, capela e 13 famílias. Com o passar do
tempo tudo foi se organizando.
Temos catequese, missa, visita dos padres oblatos que
nos ajuda e orienta todos da comunidade. Todos os anos no dia da festa vem
muita gente de todos os lugares. A Sra. Guiomar é quem continua junto na
comunidade juntamente com a sua família e amigos.
Darcy Monteiro Brasil.
Capela de Santa Luzia – Independência II
Capela do Sagrado Coração de Jesus –
Itapacurazinho II
Capela de N. Sra. Aparecida – Ramal União I
Capela do Sagrado Coração de Jesus – Novo
Arixi
Capela de N. Sra. Das Graças – Moreira
Capela de São Raimundo Nonato – Sem Terra I
Capela de São Pedro – Santa Inês
Capela de São José – Nova Conquista I
Capela de São Raimundo Nonato – Pedra
Branca
Comunidade Eclesial de Santa Julia
Comunidade Eclesial de São Jorge
Comunidade Eclesial do Machado
Capela de São João Batista – 3 Irmãos
Estou tentando entrar em contato com o Pe. Paulo Cordeiro de Oliveira filho. Meu nome é Vânia filha de dona Josefa do recife.
ResponderExcluirGostei um tanto da historia da Comunidade de Barreiras como foi descrita !! Peço que em memoria do Senhor José Aranha que tanto contribuio para difundir a religão catolica a beira do rio tapajos sendo ele um catequista não mencionado na leitura acima !!
ResponderExcluirDe um caro leitor que gosta de estórias não de histórias !!