ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA A
CATEQUESE
Prelazia de Itaituba
APRESENTAÇÃO
A catequese sempre foi uma prioridade na Prelazia de
Itaituba. Para sua realização, sempre contou e conta com a disponibilidade de
muitos catequistas que se dispõem gratuitamente a este serviço.
O Ano Catequético Nacional, que aconteceu em 2009, foi
uma oportunidade especial para avaliarmos e celebrarmos o caminho feito.
Trouxe-nos novas luzes, um novo olhar, um novo entusiasmo e instigou-nos a dar
novos passos a partir do seu lema: "catequese, caminho para o
discipulado".
A partir daí, as coordenações paroquiais da catequese,
juntamente com a coordenação da Prelazia, intensificaram a reflexão da
caminhada e da proposta apresentada pela Igreja. Com o coração muito agradecido
por tudo o que já foi feito, pelos frutos colhidos, pela história construída,
pela vida doada, pelo serviço partilhado, pelos muitos nomes e rostos que fazem
parte dessa história e compreendendo que o momento histórico que estamos
vivendo nos pede uma resposta no processo de educação da fé, fez com que
decidissem elaborar essas ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA A CATEQUESE NA PRELAZIA DE
ITAITUBA.
Em meio a tantos motivos de louvor, agradecimento e
reconhecimento, há também os desafios próprios da realidade e do contexto
histórico que nos conduzem a mais um passo. O Documento de Aparecida é claro ao
dizer que vivemos um período de "mudança de época", momento histórico
cheio de mudanças e tensões, perda de equilíbrio e falta de referências. Neste
contexto, encontramos desafios próprios da caminhada da catequese na Prelazia
que se fazem sentir: famílias que não acompanham a caminhada de fé das crianças
e adolescentes; número insuficiente de catequistas e catequistas que se dispõem
ao serviço, mas não contam com uma formação adequada para tal; catequese vista
apenas como preparação para os sacramentos, sem incidência concreta na vida de fé, de
comunidade e na missão; adultos que carecem de um processo de amadurecimento da
própria fé; catequese vista e assumida como um serviço desvinculado do conjunto
da evangelização.
Diante
de tudo isso, acolhemos as orientações da Igreja no Catecismo da Igreja
Católica (n° 1229-1233); no Diretório Geral para a Catequese (1997), na Segunda
Semana Brasileira de Catequese (2001), que nos convocou a priorizar os adultos
como interlocutores do processo catequético; no Diretório Nacional de Catequese
(2006); no Documento de Aparecida (2007); na Terceira Semana Brasileira de
Catequese; no documento de Estudo da CNBB, n° 97, Iniciação à Vida Cristã de
inspiração catecumenal; nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2011-2015,
que definem a Iniciação à Vida Cristã como urgência. Portanto, o que nos
propomos é apenas a tentativa de colocar em prática o que de modo bonito está
nos documentos, para que a nossa prática corresponda ao que a Igreja propõe
hoje, fazendo um paralelo com o que é exigido nos dias atuais.
É
importante ter a consciência de que a iniciação à vida cristã não caiu de
paraquedas, não estamos falando dela por modismo. Há uma história. E, no
momento atual, precisamos nos perguntar como está nossa vida cristã, nosso ser
Igreja, nosso jeito de evangelizar... a iniciação à vida cristã é uma exigência
dos dias de hoje para formar cristãos firmes e conscientes, nestes novos tempos
em que a opção religiosa é uma escolha e não apenas imersão cultual e tradição.
Aos
poucos, deverá acontecer, em nossa Prelazia, a priorização da Evangelização e
da Iniciação à Vida Cristã sobre a tradicional sacramentalização que, por muito
tempo, reduziu a catequese à preparação imediata aos Sacramentos, não tendo
provocado um processo de real conversão e consequente compromisso dos
catequizandos com Jesus Cristo, a comunidade eclesial e a missão.
Nosso
desejo é que a catequese seja um processo para que aqueles que a integram
tomem-se cristãos, ou seja, acolham e comprometam-se com Jesus Cristo e seu
projeto, mais do que conhecimento. Para isso, temos um longo caminho,
precisamos realizar um processo para internalizar a dinâmica da Iniciação à
Vida Cristã de inspiração catecumenal, com a consciência de que se trata de um
processo lento, pois requer mudança de mentalidade além de mudança em nossas práticas.
Ao mesmo tempo, é um processo que deve ser criativo e proposto com otimismo e
alegria. Nossa maior atitude deve ser de persistência, escuta, acolhida,
paciência e aprendizagem.
Cada
paróquia, cada comunidade deve dar os passos conforme sua realidade e suas
possibilidades, respeitando o ritmo da caminhada que lhe são próprias. As
orientações são flexíveis para isso. O importante é não acharmos que não há
nada que possa ser feito e nem acreditarmos que temos que fazer tudo de uma só
vez.
É
importante que em cada paróquia haja uma equipe que assuma a coordenação e
dinamização do processo. Caberá a esta equipe refletir, articular, encaminhar,
dar pistas para todos os envolvidos.
Porém,
não podemos perder de vista que a Iniciação à Vida Cristã é tarefa de toda a
Igreja. Requer trabalho em conjunto com todas as pastorais, movimentos,
serviços existentes na comunidade da paróquia. Presbíteros, religiosas/os,
leigas/os são chamados a se empenharem e assumirem esta responsabilidade. Essa
nova metodologia exige-se um número maior de catequistas, introdutores e
pessoas disponíveis para o acompanhamento às famílias.
Para
que tudo isso seja possível, uma de nossas prioridades deverá ser a formação de
catequistas e acompanhantes, para a qual somos convidados a seguir o projeto
de formação de catequistas da Prelazia de Itaituba. Além disso, toda a
comunidade deve ser envolvida, conscientizada, preparada para compreender e
acolher o processo e inserir-se nele com alegria e convicção de que temos um
longo e belo caminho pela frente! E tenhamos a certeza, de que apesar de todo o
trabalho que ele poderá nos dar, de todo o esforço que nos exigirá, vale a pena
assumi-lo!
Estas
orientações estão em sintonia e servirão para reforçar as Prioridades da Prelazia
de Itaituba, pois nos levam assumir a missionariedade como parte
integrante do processo catequético e a formação de discípulos missionários
como sua finalidade e objetivo.
Maria
de Nazaré caminha conosco. Que ela nos ajude a dizer e viver nosso SIM para a
vida, para o irmão e para Deus, na construção do seu Reino de paz e justiça.
l. HORIZONTES DA CATEQUESE NA PRELAZIA
DE ITAITUBA
1.1 Formação de
discípulos missionários de Jesus, comprometidos
com o Evangelho e a construção
do Reino de Deus, através do encontro
com o Senhor, da vida comunitária e da
missão (cf. Mc 3,13-14).
1.2 Compreensão e
prática da catequese como "caminho para o discipulado", que educa
para a vida cristã e a missão, através da metodologia de inspiração
catecumenal.
1.3 Integração e comprometimento
de toda comunidade eclesial na realização da Iniciação à Vida Cristã e na
vivência da missão.
2. COMPROMISSOS
Assumirmos a Iniciação à Vida Cristã de inspiração
catecumenal como caminho e meta.
Realizarmos a catequese por etapas, a partir da inspiração
catecumenal, buscando proporcionar formação do cristão ético e solidário,
apaixonado por Jesus Cristo e comprometido com o seu Reino, e não apenas a preparação
para os sacramentos. A celebração do sacramento é uma
decorrência da caminhada da fé e da vida comunitária (cf. DNC 50,313).
O critério para a receber os sacramentos não é apenas a
idade e nem o tempo de catequese, mas principalmente a maturidade na fé,
inserção na comunidade, a vivência sacramentai e o compromisso com a
solidariedade, no espírito do Evangelho (cf. DNC 312).
A Bíblia é o livro principal, a fonte primeira em todo o
processo catequético, juntamente com a Tradição e o Magistério. Além da Bíblia,
são indicados livros que servem como roteiros, referência para a caminhada e devem
ser complementados com outros livros, conteúdos, subsídios, de acordo com a
caminhada e necessidade de cada pessoa e/ou grupo.
Os catequizandos e catecúmenos são acompanhados pelas/os
catequistas e introdutoras/es ou acompanhantes.
3. ETAPAS DA CATEQUESE
3.1 Formação de
Catequistas e de introdutores/as (acompanhantes)
A catequese é assumida como * ministério, no qual a
pessoa realiza sua vocação e missão como discípula missionária, a serviço do
Reino.
Ao descobrir-se vocacionada para este serviço, através
do qual acompanha o processo de educação da fé de crianças, jovens e adultos,
a/o catequista e introdutor/a dispõe-se a um processo de formação
inicial/básica, que lhe introduz no ministério com o intuito de lhe
fornecer as condições para realizar sua missão. Ao mesmo tempo, dispõe-se à formação
continuada, na certeza de que é no caminho e na vida comunitária que vamos
aprendendo ser discípulos/as missionários/as de Jesus.
3.2 Catequese com
Adultos
Os
adultos são os interlocutores primeiros da mensagem cristã. Deles depende a
formação de novas gerações cristãs, através
do testemunho da família, no mundo social e político, no exercício da profissão
e na vida comunitária. É necessário que os adultos façam uma opção mais
decisiva e coerente pelo Senhor e sua causa.
Através de um processo de aprofundamento e vivência da fé em comunidade, eles
criarão as fundamentais condições para a educação da fé das crianças e jovens,
na família, na escola, nos meios de comunicação social e na própria comunidade
eclesial (cf. DNC 181 e CR 130). Esta etapa da catequese quer atingir todos os
adultos (a partir de 18 anos[1]).
Tanto os que já receberam os sacramentos da Iniciação Cristã e desejam
aprofundar sua fé, como aqueles que pretendem recebê-los.
3.3 Catequese com famílias que tem
filhos na catequese
Ao inscrever as crianças e adolescentes na catequese, a
família passa a fazer parte da catequese e é convidada a participar de
encontros para sua formação e da vida da comunidade, de modo que a catequese
dos filhos passe a ser vivenciada no dia a dia da família e da participação
comunitária.
Os encontros com as famílias são realizados, no mínimo,
uma vez por mês, e acompanhados pela/o catequista, por um casal, ou outra
pessoa que atua junto com a/o catequista no acompanhamento às famílias.
Visto que muitas famílias não participam dos encontros,
pois não são integradas na vida da comunidade eclesial, nosso compromisso é
irmos ao seu encontro, sermos presença da Igreja, criarmos laços de amizade,
bem querer, confiança e, aos poucos, convidá-las a participar dos encontros
catequéticos e da vida da comunidade. Esta aproximação missionária será
fundamental antes de começar os encontros e deve continuar depois que estes
começarem.
3.4 Catequese
com adolescentes e jovens
A partir dos 14 anos, o adolescente/jovem participa do
"Catecumenato crismal", que consiste em dois anos ou mais de
aprofundamento da fé, num processo de inspiração catecumenal.
Após estes dois anos, tendo decidido tornar-se discípulo
de Jesus, assumindo seu projeto de vida, recebe o sacramento da Crisma. Em
seguida, participa do tempo da Mistagogia e é enviado como
discípulo-missionário a estar a serviço do Reino.
3.5 Catequese com
Adolescentes:
A partir dos 12 anos, tendo feito a Primeira Comunhão
Eucarística, o adolescente participa de um ano ou mais de aprofundamento e
reflexão de temas que o ajudam a iluminar a fase da vida que está vivendo
(adolescência) e a viver a fé como adolescente, com os amigos, na família, na
escola, na sociedade.
O adolescente que começa a participar da catequese a
partir dos 14 anos, sem ter recebido o sacramento do Batismo e da Eucaristia,
integra o grupo de catequese com adolescentes e jovens e recebe um
acompanhamento diferenciado pela/o catequista e introdutor/a (acomapanhante).
3.6 Catequese com
Crianças:
A catequese tem início na família e na participação na
vida da comunidade. A partir dos 08 anos, as crianças começam participar da
catequese de maneira sistemática, em pequenos grupos na comunidade.
Na formação dos grupos, consideram-se os seguintes
critérios: a caminhada dos catequizandos na comunidade, a idade e a maturidade
na fé. Nesta etapa, as crianças são acolhidas e apresentadas à comunidade,
fazem experiência de vida comunitária, aprofundam o conhecimento e experiência
de Jesus Cristo e do Evangelho, tem uma visão geral dos momentos e personagens
mais significativos da história do povo de Deus, aprofundam o conhecimento da
Igreja e dos sacramentos, sobretudo do Batismo,
Reconciliação e Eucaristia, aprendem a rezar, assimilam as atitudes e os
valores cristãos, participam das celebrações da comunidade e vivenciam alguns
ritos de inspiração catecumenal.
4.
QUESTÕES PRÁTICAS
4.1 Critérios para ser catequista: dispor-se a participar do processo de formação
inicial/básica e continuada, participação na vida da comunidade, idade mínima: 16 anos, ser crismada/o.
4.2 A
formação dos/as catequistas, tanto inicial/básica, quanto à continuada, segue
as orientações do projeto da Prelazia para formação de catequistas.
4.3 Em
relação à catequese com as famílias:
a) Um casal ou
outra pessoa da comunidade, junto com a/o catequista, assume o acompanhamento
das famílias dos catequizandos. Este acompanhamento consiste em visitas,
presença gratuita, amizade, convites, ir ao encontro quando os catequizandos ou
catecúmenos se fazem ausentes e não participam da comunidade e dos encontros. É
uma maneira de vivenciar a dimensão missionária da catequese.
b) Toda família
que tem filhos na catequese (crianças e adolescentes), é convidada a participar
da catequese com as famílias. Os encontros são realizados, no mínimo, uma vez
por mês.
c) Os
catequizandos que tem famílias de outra denominação
religiosa são especialmente
acompanhados por um/a introdutor/a (acompanhante).
4.4 As
inscrições para a catequese das crianças e adolescentes são realizadas de forma
criativa e celebrativa. Marcando a opção e o compromisso de participar do
processo catequético na comunidade.
4.5 Os
encontros catequéticos acontecem semanalmente e, além dos temas e celebrações
propostos nos roteiros (livros), leva-se em conta a celebração, vivência e
aprofundamento do calendário litúrgico e a realidade própria da região.
4.6 O grupo de
catequizandos é constituído por, no
máximo, 18 catequizandos, a fim de
possibilitar a criação de laços
afetivos, a boa socialização, a interação, o
diálogo, a amizade, a
partilha, a corresponsabilidade, a participação e
valorização de
todos e garantir o uso da metodologia catequética inspirada
na
prática de Jesus.
4.7 Intensificar
a celebração e vivência do Sacramento da Reconciliação através da compreensão
do seu sentido e de celebrações penitenciais comunitárias e individuais, em
todo o processo catequético e nas comunidades.
4.8 Os
catecúmenos[2] são
batizados e os catequizandos renovam as promessas batismais na mesma celebração
em que recebem a Primeira Comunhão Eucarística.
4.9 Os
adolescentes, jovens e adultos, que não fizeram a Primeira Comunhão
Eucarística, recebem-na na mesma celebração em que batizam-se os catecúmenos e,
não havendo estes, na celebração em que são crismados.
4.10 Os livros
utilizados na catequese são avaliados e redefinidos periodicamente, conforme a
necessidade.
4.11 Quanto aos
sacramentos do Batismo, Confissão, Eucaristia,
Crisma e Matrimônio dos adultos, consultar as diretrizes dos sacramentos da Prelazia
de Itaituba. Os catequizandos recebem as Orientações da Prelazia sobre os
sacramentos desde o início da catequese, evitando-se futuros constrangimentos.
4.12 Nas celebrações da Primeira Comunhão
Eucarística e da Crisma, adotam-se vestimentas sóbrias, adequadas para a
ocasião, para que a celebração aconteça em clima de unidade, comunhão,
simplicidade e dê visibilidade ao Mistério celebrado. Sugere-se o uso de
camisetas ou batas.
4.13 O serviço da coordenação da catequese é
assumido e realizado em equipe.
4.14 A catequese é um
serviço voluntário, realizado
gratuitamente pelas/os catequistas e assumido
corresponsavelmente
pela comunidade. Para sua manutenção, contamos com
a
contribuição dos catequizandos e das famílias que são convidadas a
participar
da coleta missionária, como maneira de vivenciar a
partilha, a gratuidade, a
corresponsabilidade na missão da Igreja.
Além disso, conta-se com o dízimo,
para o qual educamos durante o
processo catequético.
4.15 Este
itinerário é indicado para as comunidades da cidade. Carece de uma orientação
mais específica para as comunidades rurais, indígenas, catequese junto às
pessoas com deficiência e com os encarcerados, além da preparação de pais e
padrinhos para o Batismo das crianças. Ele pode ser usado nestas situações, com
as devidas e necessárias adaptações.
CONCLUSÃO
Concluído o processo de elaboração
das novas orientações vem confirmar que a caminhada da Iniciação à Vida
Cristã da catequese com inspiração catecumenal, deve ser assumido por todos os
envolvidos, com assídua e ativa participação: Nessa nova metodologia os ritos e as
celebrações ajudarão o catequizando/catecúmeno a estruturar sua conversão a
Cristo, amadurecendo na fé traduzindo-a em vivência dos valores evangélicos.
Unindo-se fé e vida assumirá seu compromisso batismal sendo autêntico cristão
de vivência comunitária, onde partilhará fé e vida como discípulo missionário
do Reino.
A formação de Catequistas, lideranças e agentes de pastorais será
prioridade máxima na concretização das orientações. Com a implantação da
caminhada catecumenal nas comunidades se fará sentir a necessidade de vários
novos serviços e ministérios para ajudar catecúmenos/catequizandos em suas
buscas, anseios e vivência comunitária.
Nós desejamos que o caminho catecumenal traga testemunhas de vida para o
povo de Deus, clero e religiosos em vista do discipulado e da missionariedade
em Jesus Cristo.
A caminhada é bela e fascinaste, porém desafiadora. Destacamos como
grande desafio o mundo secularizado em que vivemos. Desafia-nos a catequese com
as famílias dos catequizandos, como meio de acompanhar a caminhada catequética
de seus filhos; a evangelização dos adolescentes e jovens no mundo da mídia...
sem falar das resistências e inseguranças frente o novo que deve surgir.
Mas temos a certeza que a caminhada da Iniciação à Vida Cristã trará um
novo vigor para Igreja, pois, contém toda a força e suporte para uma nova
evangelização "quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa
plasmar pela graça que transforma embrenhando-se num caminho que dura a vida
inteira".
"Tal renovação virá da redescoberta de Jesus Cristo, da sua verdade
e da sua graça, do seu rosto, tão humano e ao mesmo tempo tão divino,
sobre o qual resplandece o mistério transcendente de Deus". (Bento XVI)
ORAÇÃO
Senhor,
como os discípulos de Emaús, somos peregrinos.
Vem caminhar conosco!
Dá-nos teu Espírito,
para que façamos da catequese caminho para o
discipulado.
Transforma nossa Igreja em comunidade
orante e acolhedora,
testemunha de fé, de esperança e caridade.
Abre nossos olhos para reconhecer-te nas
situações em que a vida está ameaçada.
Aquece nosso coração, para que sintamos
sempre a tua presença.
Abre
nossos ouvidos para escutar a tua palavra, fonte de vida e
missão.
Ensina-nos
a partilhar e comungar do Pão, alimento para a caminhada.
Permanece conosco!
Faz de nós discípulos missionários,
a exemplo de Maria, a discípula fiel,
sendo
testemunhas da tua Ressurreição.
Tu que és o Caminho para o Pai,
Amém!
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